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Ser Mãe é tão Confuso

"Ser mãe é tão confuso

Você trabalha 24 horas por dia e ainda te perguntam por que você não trabalha... Você nunca está sozinha e mesmo assim você sempre se sente um pouco solitária… Você não tem uma refeição há anos, mas está ganhando peso por comer as sobras… Você está sempre ocupada e, ao mesmo tempo, sempre entediada… Você se sente ressentida, exausta e cansada enquanto está completamente apaixonada… "

Constance Hall fez esse POST, assim, despretenciosamente, mas em pouco tempo, milhares de mães se identificaram. Claro, porque é assim com todas nós! E eu acredito que isso acontece porque quando nasce a mãe dentro de nós, ela chega querendo tomar o lugar de todo o resto, e as coisas não são bem assim... ou não deveriam ser.

Ser mãe tão confuso que você quer fazer tudo e ao mesmo tempo gostaria de não fazer nada. Você quer ser mulher, jovem, empreendedora, descolada, antenada, que sai pra correr, malhar, fazer pilates, ir ao cinema, ao teatro, ao lançamento daquela loja nova, beber e dançar com as amigas, na mesma intensidade em que quer ser mãezona, cuidar da casa, fazer aquela nova receita orgânica de bolo, cozinhar refeições saudáveis, ter criatividade e pique para brincar de coisas legais com seus filhos, ler historinhas antes de dormir, dormir cedo, acordar cedo... quer dizer, não sei vocês, mas eu sou meio assim rss

Antes eu me torturava um pouco, porque eu queria ser todas de mim ao mesmo tempo, mas depois aprendi a encontrar o equilíbrio entre a mulher e a mãe. A separação me ajudou muito, porque eu me reencontrei de verdade nos meus finais de semana "de folga", pois quando comecei a ficar longe dos meninos percebi o quanto de mim tinha ficado para trás com a maternidade e o casamento. Acho que isso é péssimo, ir deixando para trás pedaços de nossas vidas, de nossos sonhos... e acredito que esse é o motivo por nos sentirmos tão ressentidas, entediadas ou solitárias, como diz a Constance no texto.

Muitas mães dizem: "meus filhos são a minha vida", e isso me preocupa muito, porque sim, os filhos são vida, mas não podem ser a nossa vida inteira! Os meus são parte de mim, e eu os amo incondicionalmente, mas eles não são 100% da minha vida, afinal, tenho meu lado mulher, tenho a família, os amigos, o trabalho, os projetos, os sonhos, e um dia eles também serão homens e terão seus próprios trabalhos, projetos e sonhos. Falo isso porque tenho algumas amigas com filhos entre 10 e 15 anos, que largaram tudo para se dedicar a maternidade, mas que hoje sentem um vazio imenso por não saberem quem são, o que querem, ou coisa parecida. Independente da sua idade ou situação civil, a maternidade é um complemento do que somos, e não deve ser 100% de nós.

Há um tempo meu filho me perguntou: "Mamãe, eu vou te comprar um presente, então me fala uma coisa que você gosta muito..." e eu demorei uns 10 minutos para responder. Eu gosto de tantas coisas, mas na correria do dia a dia, pensava tão pouco nelas... e ele questionou: "Mamãe, você não gosta de nada além de brincar com a gente?" E isso me despertou de tal maneira... Lógico que gosto! Gosto de um mundo de coisas! E foi aí que caiu a ficha: eu preciso voltar a ser eu mesma, para não me perder com o tempo, e para que meus filhos saibam quem sou de verdade, e que existe uma mulher cheia de gostos, desejos, vontades e sonhos por trás da mamãe deles.

Enfim, depois que parei para pensar nisso, comecei a ver tudo de um jeito diferente, e aí não houve mais tanta solidão, tédio ou ressentimentos, apenas plenitude, o que me conforta bastante durante minha rotina que é um tanto quanto exaustiva. rss

E você, já parou para pensar um pouco nisso?

Um beijo,

Lu

www.luliluli.com

 
 
 

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