Série A Hora da Escolinha :: por que e como decidi conhecer as alternativas que temos na região
- Luciana Morgado
- 9 de set. de 2015
- 4 min de leitura
O QUE?
Você quer colocar seu filho na escola e não tem nem idéia por onde começar. A primeira coisa que faz é forçar a memória para se lembrar dos nomes das escolas que já viu por aí, no caminho de casa. Depois pede conselho para as amigas com filhos, pensa em algumas mães que você conhece e que falam bem das escolas dos filhos...e por fim, acaba no Google buscando por "escolas no Tatuapé" ou algo assim rss
Pois é, foi assim comigo, e esse foi meu primeiro estímulo para fazer essa primeira série do BLOG, onde pretendo conversar sobre as escolas da região assim, de mãe pra mãe, SEMPRE DE ACORDO COM MINHAS PERSPECTIVAS, que podem ser diferentes das suas. Como assim? Simples! Uma escola boa pra mim, pode não ser boa pra você, e vice-versa. Outra coisa, uma escola boa para nós pode ser melhor ou pior alternativa para nossos filhos, porque cada criança tem suas particularidades, e pode se dar melhor em determinada escola ou não.
"Mas você é professora, pedagoga ou algo assim?" Não! Mas eu leio muito sobre tudo isso, sou mãe e estou mergulhada nesse universo 24 horas por dia, por conta dos projetos que tenho. Isso também me mostrou caminhos novos nos últimos anos, porque através das pessoas que conheci, conheci também novas formas de pensar a educação, e descobri que tinha que repensar meu jeito de ver a instituição escola.
POR QUE?
Estou em uma fase de rever alguns conceitos, principalmente porque meu filho Nelson vai para o Jardim ano que vem, e eu tenho pensado muito sobre manter ele na escola que estuda, porque lá ele tem os amigos, sobre mudar para uma escola que tem uma proposta mais tradicional mas que vai saciar a sede que ele tem de ler, escrever, contar, ou para uma escola mais criativa, para que ele desenvolva mais esse lado lúdico que ele tem, e aproveite mais essa fase da infância, brincando. Isso, mais o fato de conversar com muitas mães sobre a decisão de escolher a escola certa, me fez criar essa série sobre as ESCOLAS.
COMO?
Estou visitando muitas escolas da região, e vou contar aqui um pouco sobre cada uma delas, de acordo com meu ponto de vista, vou falar o que mais gostei, o que menos gostei, falar sobre os diferenciais e dar noções de preço. No final da série, encaminho para as mamães interessadas a planilha completa, com as informações compiladas, ou seja, detalhes sobre horários, estrutura física, atividades oferecidas, cursos extras, alimentação e outros.
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IMPORTANTE
A intenção não é avaliar a escola dizendo qual é melhor ou não. A intenção é compartilhar minhas impressões e oferecer informações gerais, como proposta pedagógica, método de alfabetização, atividades e outras coisas que possam contribuir na hora de buscar a escola ideal para seu filho. Na verdade, acho que só a lista de escolas já ajuda demais rss Porque não encontrei isso em lugar nenhum, não assim, bonitinho. rss as diretorias de ensino regionais tem a lista das escolas cadastradas por zona, ou seja, as escolas autorizadas pelo MEC, mas a lista é extensa e não dá pra ter uma idéia do perfil de cada escola, a não ser que você já a conheça pelo nome.
Enfim, para começar, segue a lista de escolas que decidi visitar: por bairro, por tipo e por classificação do ENEM 2014 - entre escolas da zona leste de São Paulo, de acordo com ranking nacional do MEC.
CRITÉRIOS
Quando visito uma escola, observo alguns itens que considero essenciais, e que estão relacionados a rotina, as cuidadoras e professoras, as atividades desenvolvidas, a higiene e organização geral do ambiente e a preocupação em oferecer uma alimentação saudável. Se uma escola não me satisfaz em dois ou mais critérios, acabo desconsiderando essa escola como alternativa para os meus filhos. De novo, tudo isso de acordo com as experiências que tive ou as visitas que fiz, sob minha perspectiva. RESUMINDO: são escolas onde eu não colocaria meus filhos. Talvez elas sirvam para você, talvez não. Essa é uma avaliação pessoal.
Meu coração sempre bate por alguma coisa em cada escola, afinal, mesmo quando elas apresentam algum critério que não está de acordo com o que eu acredito, elas acabam compensando em algum outro ponto. Por exemplo, as vezes a estrutura física não é a mais legal, a escola pode não ser tão bonita esteticamente ou não ter equipamentos e brinquedos tão bacanas, mas é perceptível o carinho dos profissionais com as crianças nos cuidados diários, na alimentação, no desenvolvimento das atividades, então eu desconsidero aquilo que não gostei, porque na balança, a escola vale a pena.
Mas, em algumas escolas que visitei, não consegui encontrar esse equilíbrio, e aí fica a pergunta: "eu colocaria os meninos aqui?" Pois é, e tiveram alguns berçários que não...
Importante observar que a minha análise do berçário é feita separadamente, ou porque as condições melhoram para a turma da educação infantil, ou porque alguns aspectos não são relevantes para crianças com mais de 2 anos. Então, tem escola que eu não gosto de alguns aspectos do berçário, mas que considero ok para educação infantil, como é o caso do Santo Antônio.
Foi como eu disse a pouco, acabo desconsiderando essas opções pelo simples fato de que elas não estão de acordo com o que considero ideal para os MEUS filhos. Espero que essa lista não aumente...
Amanhã sai o primeiro post sobre o Colégio Santa Catarina, na Mooca, Ranieri, no Belém, e o Marupiara, no Carrão.
VEJA MAIS SOBRE A SÉRIE
Um beijo,
Lu
www.luliluli.com
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