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Meu Filho, Meu Amigo


Dizem que quando nasce um bebê, nasce uma mãe. Concordo! Mas assim como o bebê, essa mãe não nasce pronta, ela se transforma ao longo dos anos, e suas atitudes durante essa experiência serão fundamentais para determinarem o tipo de relação que ela vai desenvolver com seu filho.

Eu sempre imaginei meus filhos como meus parceiros, meus amigos de verdade, meus companheiros para os planos de viajar o mundo, de explorar, fazer descobertas e viver a vida, um ao lado do outro! Eu plantei essa sementinha, e tenho buscado sabedoria e conhecimento para não deixar que o dia a dia contamine nossa plantinha, mas não é fácil.

Nós, mães, carregamos conosco todo o peso das escolhas que não deram certo, das experiências que não tiveram o resultado esperado, das frustrações… aos olhos dos filhos, tudo é sempre um pouco culpa da mãe.

Eu vejo isso com amigos, e até comigo mesma, e fiquei pensando em como posso fazer diferente, até que cheguei a conclusão de que é preciso ser transparente, abrir o jogo, ser verdadeira com as crianças, pois só assim elas vão crescer conscientes da mãe que tem e da realidade em que vivem.

Uma amiga me disse: “eu não posso contar tudo para a minha filha, ela é muito pequena”. E eu acho que, realmente, não dá pra conversar com uma criança no mesmo tom que conversamos entre adultos, mas que dá sim para compartilhar os momentos, as dificuldades, as decepções. Eu tenho feito isso e tem dado muito certo! De uma maneira lúdica, sem me aprofundar muito para que as conversas não se tornem confusas e complexas demais, eu divido com eles meus medos, minhas inseguranças, meus sonhos, minhas alegrias, e hoje percebo como isso faz diferença no nosso dia a dia. Se, por exemplo, conversamos no dia anterior sobre algo que me chateou, na manhã seguinte eles se mostram mais carinhosos, acolhedores, é nítido isso! E tem feito muito bem para todos nós!

Quando você deixa de ver a criança como ser dependente e passa a enxergar seu filho como um outro ser humano, que tem suas vontades, suas opiniões, seu jeito de ver a vida, a plantinha começa a florescer.

Quando o papo da volta pra casa deixa de ser um interrogatório e passa a ser uma conversa entre amigos, onde você também se abre para seus filhos, a plantinha começa a florescer. Quando você erra e pede perdão, olhando nos olhos do seu filho, mostrando pra ele que você também é um ser humano passível de erro, a plantinha começa a florescer. Quando você fica feliz e comemora com ele, ou quando fica triste e pede um abraço, a plantinha começa a florescer. E assim ela cresce, viçosa, forte, firme para resistir a qualquer tempestade.

E você, já regou sua plantinha hoje?

Até a próxima!

Um beijo, Lu


 
 
 

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luliluli | contato@luliluli.com | luliluli.com.br | SP 

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