O Começo da Vida :: Amor e Humanidade
- Luciana Morgado
- 3 de mai. de 2016
- 3 min de leitura
Ontem tive o prazer de participar do evento de pré estréia do filme O Começo da Vida. Claro que eu estava ansiosa para ver meu filho aparecer na telona, mesmo que apenas por alguns segundos, mas minha alegria de estar ali ia além dessa ansiedade de mãe coruja. Acompanho o desenvolvimento do filme desde que ele ainda se chamava 1000 dias, e há mais de dois anos venho me emocionando com os trailers e teasers que o pessoal da Maria Farinha postava, por isso, ver o filme pronto, na pré estréia, ao lado de todos que fizeram isso tudo acontecer, foi muito especial para mim.
Chorei do começo ao fim do filme, que provocou em mim sensações diversas entre a emoção de ver como o ser humano é lindo em seu desabrochar, e a tristeza de perceber como a humanidade, no sentido de comportamento e qualidade de ser sensível e benévolo, está perdida na própria humanidade, no sentido de conjunto da raça humana.
O filme trata de temas relacionados ao desenvolvimento do ser humano na primeira infância, e de como as pessoas e o ambiente que o cercam podem influenciar esse processo. Entre diversas reflexões, os especialistas citam a importância do amor e do afeto, acima de qualquer outra coisa.
Durante os 90 minutos de filme, podemos ouvir relatos emocionantes de profissionais, como as educadoras Reggio Emilia, que nos mostram como é sensível a relação que devemos ter com os bebês, tratando esses novos seres humanos como guerreiros lutando para sobreviver, como indivíduos em constante exploração, em busca de descobertas, em busca de conhecimento. Podemos também ouvir relatos de mães, pais, avós, de diferentes partes do mundo, mas com uma grande missão em comum: estar ao lado de seus filhos e netos na caminhada da vida, superando os obstáculos e aprendendo, todos os dias, uma nova lição.
O filme é um marco, uma ferramenta de empatia e de cultura da paz, como disse Estela Renner, diretora do filme. Saí da sala extremamente emocionada, com a certeza de que vou prestar muito mais atenção em algumas coisas, como mãe e como cidadã. Como mãe porque o filme aflorou em mim uma necessidade maior de deixar meus filhos viverem no tempo deles, de ouvir mais o que dizem, e principalmente o que não dizem, e de viver o tempo presente, todos os dias, entre as brincadeiras e a correria do dia a dia. Como cidadã, porque não adianta ser uma boa mãe, se tantas outras crianças vivem em situação de miséria e abandono, afinal, quanto mais crianças crescendo em um ambiente saudável e feliz, melhor o futuro do seu filho também, ou não. Não se trata de compaixão, mas sim de sermos responsáveis pelas crianças que aqui estão, porque juntos estamos construindo o futuro da humanidade.
FOTO COM A CATARINA, DURANTE AS GRAVAÇÕES NO PARQUE DO CARMO :)

Que o filme seja uma semente para que a sociedade entenda a importância dos cuidados com as crianças durante a primeira infância, do apoio as mães e pais que dedicam seu tempo para estarem ao lado dos filhos, e da liberdade para que as crianças descubram o universo por si próprias, e não seguindo padrões pré estabelecidos.
Pais, avós, tios, educadores, empresários: TODOS têm que assistir!
TRAILER OFICIAL
ESTRÉIA NOS CINEMAS DIA 5 DE MAIO
GRÁTIS ENTRE 5 e 8 DE MAIO
TODAS AS SALAS DO BRASIL
Não perca!
SALAS EM SÃO PAULO
Espaço Itaú de Cinema Augusta
Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca
Espaço Itaú de Cinema Bourbon Shopping
PARA SABER ONDE ASSISTIR EM OUTRAS CIDADES
Fico muito feliz de compartilhar isso tudo com vocês!
Um beijo,
Lu
www.luliluli.com
Muito além da Maternidade

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