top of page

dia das mães :: mães conectadas REVISTA DO TATUAPÉ

  • Luciana Morgado
  • 3 de mai. de 2016
  • 4 min de leitura

Você sempre foi usuária assídua das redes sociais, blogs, etc.?

Sim, apesar de ter algumas restrições para preservar a minha privacidade e evitar a super exposição que pode acontecer.

Você se considera uma mãe conectada?

Sim, me considero uma mãe conectada, porém acompanho assuntos e não pessoas, em busca de conhecer mais sobre determinado tema, e não de achar respostas prontas. Acho que seguir muitos blogs de mães com perfis e valores completamente diferente umas das outras pode acabar sendo extremamente confuso, dificultando o caminho de encontrarmos nossa identidade. Na minha opinião, o ideal é quando a mãe descobre a maternidade ao lado dos seus filhos, sem tentar seguir padrões de certo ou errado, apenas construindo essa relação com amor.

Como as redes sociais, whatsapp e blogs transformaram a experiência da maternidade para você?

Quando meu primeiro filho nasceu, o Instagram ainda não existia, nem o Whatsapp, e poucos eram os blogs sobre maternidade. Depois, surgiram milhares de mães e grupos, e hoje eu aprendi a lidar com tudo isso de um jeito mais saudável, porque antes eu ficava querendo absorver todas as informações, e isso me consumia demais. Hoje acho positivo, como fonte de conteúdo, porque nada mais rico que o compartilhamento de experiências vividas por outras famílias, mas procuro caminhar em paralelo, sem julgar e sem me influenciar muito pelo que é discutido nas redes e nos grupos.

Conte sobre o blog que você criou:

O luliluli nasceu no Facebook em 2012, mas eu não tinha tempo de escrever e a idéia acabou sendo deixada de lado. Depois que meu segundo filho nasceu, eu percebi que as mães buscavam mais que textos sobre histórias e experiências, percebi que elas queriam ajuda. Percebi também que quase nenhuma mãe era aqui da zona leste, e que eu poderia falar um pouco mais sobre meu dia a dia com os meninos por aqui. Com o tempo, decidi fazer o site, para organizar melhor o conteúdo e compartilhar também um pouco sobre produtos e serviços que gosto e que costumo indicar, contribuindo com o negócio local, e servindo de fonte para mães que buscam uma referencia na hora de fazer uma festa, ou coisa do tipo. O site abriga o blog, onde já falei muito sobre desafios, alimentação saudável e educação, mas nesse ano quero falar de temas diversos.

O mais difícil de ter um blog que conversa com outras mães é fazer posts que transmitam sua opinião sem julgar mães que pensam diferente de você, mas me sinto muito acolhida pelas mães que me seguem, temos uma relação muito próxima. A coisa mais legal do blog é poder contar um pouco sobre a minha vida e saber que, alguma mãe, em algum lugar, se identifica com a minha história, e que o que aprendi pode contribuir para que ela enfrente suas dificuldades com uma outra postura, mais confiante, mais feliz.

Qual sua opinião sobre seguir os conselhos da família ou de outras mães nas redes sociais?

Como já disse antes, eu escuto tudo, mas dificilmente coloco conselhos em prática sem fazer um bom filtro e sem adaptar tudo a realidade que vivo com meus filhos. Seguir conselhos pode ser ótimo, e pode não ser. Cada mãe, uma mãe. Cada criança, um ser humano diferente. Fique atenta.

Quais são os temas que você mais busca na internet ou nos grupos de mães?

Hoje tenho buscado mais informações sobre alimentação saudável, como receitas práticas, comidinhas que deram certo com as crianças, opções de lanches, essas coisas. O resto, normalmente vejo apenas pela timeline, e só entro nos links se o assunto realmente me interessa naquele momento, normalmente ligados a educação e desenvolvimento infantil.

Além de esclarecer dúvidas e trocar experiências, você busca apoio também? Você se sente realmente mais segura em dividir experiências e anseios com outras mulheres na mesma fase?

Muito. Essa troca é maravilhosa, quando vem de gente do bem. As vezes você está em um dia difícil, faz um post, e se sente abraçada por alguém que está no mesmo momento que você.

Para você, há algum aspecto negativo desse tipo de troca de experiência? Se sim, qual?

Quando as pessoas te julgam ou te criticam como se houvesse certo e errado, como se fossem melhores que você. Ainda não aconteceu comigo, mas vejo muito isso no universo materno. É triste.

Você acha que o uso desses grupos e blogs ajudou/ajuda no desenvolvimento e educação dos seus filhos?

Um pouco, sim. É bom para conhecer outros caminhos, as vezes alguém te mostra algo que você ainda não tinha visto ou percebido, e ascende uma luzinha lá dentro, sabe? Te dá idéias boas, respostas.

Em quais situações pode dizer que a tecnologia (redes sociais, whats e blogs) “salvou” a sua vida?

Ainda não vivi nenhuma situação extrema, mas o fato de ter pessoas contando detalhes de algumas coisas ou dando dicas de algo, sempre me ajuda quando sou pega desprevenida. Você vai a um lugar que nunca foi e tem um blog que te dá dicas que podem fazer com que você ganhe tempo ou economize dinheiro, isso é ótimo.

Já “presenciou” alguma polêmica ou situação embaraçosa nesses grupos que participa.

Muitas, principalmente nos temas amamentação vs leite artificial, ou sobre sexualidade. É cada coisa que as mães dizem na internet....

Para a mamãe que quer entrar para o time virtual, quais são as dicas para usar esses grupos de maneira sadia e proveitosa?

Não julgue e não seja extremista demais. Use a internet como fonte de pesquisa, e busque seu próprio caminho. A vida que você tem com sua família e seus filhos é única e especial, respeite isso. E saiba dizer não.

Veja a entrevista de outras mães sobre a maternidade online na Revista do Tatuapé desse mês!

Um beijo,

Lu

www.luliluli.com

Muito além da Maternidade

 
 
 

Comentarios


luliluli | contato@luliluli.com | luliluli.com.br | SP 

  • White YouTube Icon
  • Facebook Clean
  • Instagram Clean

clube da mamãe

Você recebe novidades exclusivas, participa do clube de leitura, ganha cupons de descontos, convites para eventos e muito mais.

Parabéns! Agora você faz parte do nosso clube!

bottom of page