Educar em Busca da Felicidade
- Juliana Carvalho
- 25 de set. de 2014
- 2 min de leitura
Quando recebi o convite da minha amiga Lulis para falar um pouco sobre relacionamento entre mãe e filhos, educação e escolha para a vida das minhas meninas, pensei, por onde começar? Como explicar felicidade?
Eu sempre quis ser mãe e mesmo quando os médicos me diziam que seria bem difícil que eu engravidasse de forma natural, não perdi minha fé e segui levando meu dia a dia, com a certeza de que meu sonho se tornaria realidade. 5 anos após o diagnóstico de uma endometriose profunda eu já era mãe de 2 lindas meninas, Maria Eduarda, hoje com 7 anos e Maria Nina com 5 anos.
Quando a Duda nasceu eu só pensava em ser perfeita, um exemplo de mãe, queria mais que tudo saber balancear os momentos em que é preciso agir com doçura e amor e os momentos em que um pouco de rigidez não faz mal a ninguém.
Um termo bastante na moda hoje em dia é lifestyle, mas o que define o seu estilo de vida? Para algumas pessoas, a roupa que você usa, o carro que você tem, o bairro que você mora, as viagens caras que você faz.
Para mim, o lifetyle de alguém deve ser definido pelo SER e não pelo TER, pela essência do que é realmente importante. Tudo isso eu tento transmitir para minhas filhas em experiências que elas podem vivenciar no dia a dia, como estar em contato com a natureza, ir á praia, de preferência todos os finais de semana, faça chuva ou faça sol, respeitar as pessoas independente da sua idade e classe social, estudar em um colégio que vivencie os mesmos valores religiosos que a minha família. E é assim, na simplicidade da nossa vida, que encontramos a tal felicidade.
Como diz o sábio Papa Francisco: “As pessoas invejam mesmo é o sorriso fácil, a luz própria, a felicidade sincera, a alegria exagerada”.
Como mãe aprendi que mais importante do que ser perfeita é criar minhas filhas com valores e limites para que elas sejam felizes.
Um beijo,
Juliana Carvalho

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